Jogadores de FPS que utilizam o Cronus e XIM estão sendo banidos
Dispositivos como o Cronus e o XIM foram criados para permitir que controles possam ser utilizados em diferentes plataformas, mas tornaram-se populares entre cheaters que jogam FPS nos últimos anos. No entanto, jogos como Call of Duty e Rainbow Six Siege estão implementando novos sistemas de proteção que estão fazendo com que os donos desses dispositivos comecem a abandoná-los após serem alvos de punições severas.
O que diferencia esses dispositivos é o fato de que, além de suas capacidades de emular controles, eles também possuem capacidades opcionais de cheats. Isso permite que jogadores possam ligar funcionalidades como assistência de mira ao usar mouse ou teclado, o que muitas vezes não é detectado por sistemas anticheat convencionais.
Embora seja possível usar o Cronus e o XIM simplesmente para fazer um controle do Xbox funcionar no PlayStation, não é possível ter controle total sobre as intenções de cada jogador. Por essa razão, jogos como Modern Warfare 2 e Warzone 2.0 instituíram uma política de banimento imediato dos acessórios. Recentemente, a Activision implementou um novo sistema de “detecção de hardwares third party” que está sendo percebido pelos jogadores.
Após a implementação do novo sistema, um dos administradores da Cronus alertou os jogadores em seu Discord oficial sobre os riscos de usar o aparelho Zen em Call of Duty. A empresa afirmou que qualquer uso do produto “pode potencialmente resultar em penalidades como o banimento ou a suspensão da conta”. Sistemas de proteção semelhantes já foram implementados pela Ubisoft em Rainbow Six Siege e pela Epic Games em Fortnite, que está banindo qualquer pessoa que usa esses dispositivos.
A Bungie também já anunciou que trará soluções semelhantes para Destiny 2 em breve e mantém uma política bastante intolerante com trapaceiros. Com a decisão das empresas, o preço do Cronus Zen e do XIM tem despencado em sites de revendas e essa tendência só tende a se reforçar conforme mais jogos começam a implementar sistemas de detecção de hardware próprios.
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